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Princípios e valores da Macrobiótica

Os princípios e valores que caracterizam a Macrobiótica baseiam-se nas obras literárias do início do século XX escritas pelo filósofo japonês George Ohsawa. A sua e a nossa intenção é cultivar a saúde individual e do mundo, a consciência social e ambiental e a experiência de uma vida plena. Os princípios e valores da Macrobiótica estão aqui apresentados de forma concisa e em linguagem mais contemporânea e divididos por cinco áreas essenciais: Estilo de vida Saúde Ecologia e alimentação Adaptação Pensamento Tradução(a) para português do texto aprovado em 2018 cuja versão original pode ver aqui.

Código de Conduta e Ética na Macrobiótica

O objetivo deste Código de Conduta e Ética na Macrobiótica é o de promover os mais elevados padrões, salvaguardando a proteção e segurança dos clientes, estudantes e profissionais. Estas orientações consideram que existem diferentes abordagens dentro da Macrobiótica. Nesse sentido, podem ser adaptadas a cada país ou instituição desde que o seu objetivo seja salvaguardado. O Código de Conduta e Ética na Macrobiótica foi redigido para benefício de todos, clientes, alunos e profissionais, e para a Macrobiótica enquanto estilo de vida e corpo de conhecimentos. Tradução(a) para português do texto aprovado em 2019 cuja versão original pode ver aqui.

Definição de Macrobiótica

O que é a Macrobiótica? O texto abaixo transcrito, ao estilo de uma entrada de dicionário, é a definição de Macrobiótica que pretende dar resposta a esta pergunta! A primeira versão desta definição foi apresentada e debatida por 45 professores na Conferência Internacional de Macrobiótica realizada em 2017 em Berlim. Entretanto a definição foi revista em novembro de 2018 e em janeiro de 2020. É esta última versão que apresentamos aqui traduzida 1) para português. Se se interessa por Macrobiótica, partilhe esta definição. Publique-a no seu website e/ou páginas de redes sociais! A ideia é espalhá-la o mais possível para a tornar visível em motores de busca.

Couve kale com passas e amêndoas tostadas

Uma receita de vegetais verdes da minha querida amiga Gabriele Kuchi! Esta é a primeira receita macrobiótica do Blog 4 Elementos e integra o Passo 1 para uma mudança gradual de alimentação que a Gabriele propõe no seu livro The Macrobiotic Kitchen in Ten Easy Steps 1), um livro que me acompanha no dia a dia pela simplicidade e clareza do conhecimento e das receitas. Grata Gabriele! “A comida que comemos cria as nossas células e suporta a nossa vida. Adicionalmente, os elementos que integram toda a nossa vivência, incluindo o ambiente que nos rodeia, os nossos pensamentos, ações e emoções, sustentam-nos. Quando escolhemos um modo de vida mais nutritivo e trazemos consciência para os nossos hábitos de alimentação, trazemos também saciedade e equilíbrio. Pequenos ajustes de vez em quando ao longo do percurso conduzem-nos para uma vida vivida em dádiva e gratidão.” (pág. 7, The Macrobiotic Kitchen in Ten Easy Steps)

Yin e Yang nos alimentos

Quando é aplicada aos alimentos, a visão Yin e Yang orienta as nossas escolhas em alimentação. A aplicação do Yin e Yang da Macrobiótica pode parecer um pouco complexa, mas na realidade é uma abordagem relativamente simples e conceptual que teve origem na China e no Japão. Mas a sua aplicação prática ao longo do tempo irá permitir que seja interiorizada tornando-se uma ação intuitiva. Afinal, ninguém quer passar a vida toda a pensar no Yin e Yang da comida! A primeira ideia a reter A Macrobiótica considera alimento apenas o que se pode encontrar de forma natural na Natureza. Um alimento pode ser consumido na sua forma original, cru ou cozinhado. Se o alimento for transformado por processos tradicionais — como a secagem (desidratação), a salmoura, a fermentação, o fumeiro e a conserva — continua a considerar-se verdadeiro, ou íntegro. Isto significa que os únicos alimentos a serem excluídos de uma refeição macrobiótica são os produtos criados pela indústria alimentar para nossa conveniência.

A ciência, a pseudociência, a medicina e as áreas holísticas — ou o risco de se colocar a farinha toda no mesmo saco

A 14 de maio de 2018, o jornal Público apresentou como notícia de capa: “Conselho de Ética alarmado com fraude na investigação científica”. Folheamos o jornal e lemos na página 14 – ‘Atualmente “assistimos a um conflito entre o valor da verdade em ciência e a lógica imposta pelas métricas de avaliação dos investigadores e das instituições”. Lógica essa que, diz o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) num relatório sobre a integridade na investigação científica, de fevereiro de 2018, “tem obrigatoriamente que ser revisitada”.’ Ficamos a saber através desta reportagem escrita por Rita Costa, que Portugal é um dos poucos países no mundo que não têm uma estratégia nacional nem um organismo institucional que assegure a vigilância e manutenção de códigos de ética e de conduta em investigação científica ficando estes a cargo das Universidades, Centros de Investigação e dos próprios investigadores. A urgência de verificação de “suspeitas de fabricação, falsificação e de omissão deliberada de dados, que são violações graves do ethos 1) da investigação” seriam as principais funções deste organismo nacional de acordo com o relatório apresentado pela CNECV. Lamentavelmente, uma conduta questionável na investigação científica não é uma preocupação exclusiva a Portugal e casos de fraude encontram-se um pouco por todo o mundo o que, de acordo com a CNECV, se deve à extrema competitividade no mundo científico, a razões de carácter individual dos investigadores como vaidade, ambição e paixão desmedida por uma determinada linha de pensamento, bem como a questões estruturais das próprias organizações que devem garantir o bom funcionamento de estruturas de vigilância internas, mas que, no entanto, precisam ser supervisionados pelo referido organismo nacional que deve ser criado num futuro o mais próximo possível.